Carlos Tramontina é um dos maiores nomes do jornalismo televisivo no Brasil. Formou-se em 1977, há mais de quatro décadas, e desde então já foi editor chefe de inúmeros telejornais da TV Globo, como Bom Dia São Paulo e SP Já, além de ganhar destaque no Jornal da Globo, substituindo William Waack entre 2017 e 2022.
Apesar de seu vasto currículo, um episódio muito engraçado acabou marcando sua carreira na TV. Em fevereiro de 2019, enquanto apresentava o jornal Radar SP, da TV Globo, Carlos se confundiu e disse, ao vivo, que eram “seis e ônibus”. Na verdade, ele iria informar o horário, 18h11, e acabou misturando a informação com a notícia que daria na sequência, sobre os ônibus da cidade de São Paulo.
Na época, o episódio viralizou nas redes sociais, gerando inúmeros compartilhamentos e divertindo o público. Foi também a oportunidade de Tramontina ser conhecido pelo público mais jovem. “Não achei que a piada iria durar tanto tempo e que eu ia gostar tanto”, contou em entrevista. “Em debates em que eu trabalho atualmente, as pessoas me pedem para gravar falando ‘seis e ônibus’ para tal pessoa, eu gosto do carinho”.
Em abril deste ano, Tramontina anunciou sua saída da emissora após 43 anos. “Não queria o compromisso diário do rigor da profissão”, explicou em entrevista ao Portal R7. No mês de julho, deu início a uma série de vídeos no Facebook chamado “6 e ônibus por aí”, em que registra suas aventuras pela cidade paulista.
Logo, o meme do jornalista tornou-se sua marca pessoal e o nome de sua série de vídeos, então, Tramontina pediu o registro de marca do seu “seis e ônibus”. No momento, seu pedido está aguardando prazo de apresentação de oposição”, fase em que terceiros podem solicitar que a marca não seja registrada. Esta solicitação pode ser feita por uma pessoa dona de uma marca com mesmo nome e ramo de atuação, por exemplo.
É possível registrar um meme?
Quando o assunto é registro de marcas, muitos pensam em nomes de empresas, mas não para por aí. Bordões, memes, forma de se vestir e até mesmo o jeito de andar podem ser registrados como marca, desde que tenham significado e expressem alguma coisa. Bordões famosos, como “corta pra mim” do saudoso jornalista Marcelo Rezende e “me ajuda aí” de José Luiz Datena são registrados como marcas.
O registro é feito pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). E vale lembrar que não algumas coisas não podem ser registradas como marcas, como gestos com as mãos, por exemplo, já que as pessoas podem fazê-los de forma involuntária. Porém uma representação gráfica de um gesto, como em um desenho, pode sim ser registrada.
O registro no INPI dá ao detentor da marca o direito de uso exclusivo dentro do Brasil. Se a marca for utilizada por terceiros, uma notificação pode ser feita. Aquele que copia uma marca pode ser responsabilizado criminalmente por “crime contra registro de marca” ou violação patente.
Se assim como Carlos Tramontina você deseja registrar um meme, bordão ou termo, entre em contato conosco. Aqui, na Paladin, prestamos nossos serviços da consulta de disponibilidade ao registro final da marca. Garanta já essa segurança para sua empresa, e proteja o seu maior patrimônio: o nome dado ou atribuído ao seu negócio.